Foto: João Ubaldo
A pandemia do coronavírus exigiu uma mudança radical na rotina de toda a humanidade, com impacto direto na vida de muitas pessoas, como a gama de profissionais envolvidos com a área do esporte. Toda a agenda esportiva mundial foi suspensa ou mesmo cancelada, e o maior exemplo dessa realidade foi o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021. Com isso, muitos atletas e profissionais do esporte também tiveram seus ganhos modificados ou mesmo zerados”, observa Vicente Neto.

 Bahia, segundo o gestor da Sudesb, os exemplos são muitos, pois várias competições tradicionais e importantes também foram adiadas e/ou canceladas. “A maior parte desta agenda esportiva estava sendo construída com o apoio financeiro da Sudesb, que muitas vezes é a única instituição patrocinadora do evento ou do projeto social. Com a pandemia, além de decretar a quarentena, o Governo do Estado foi obrigado a contingenciar o orçamento e a canalizar os recursos, naturalmente, para a área de Saúde”, comenta.

Além do patrocínio direto à realização de eventos e investimento diverso na infraestrutura esportiva, o Governo da Bahia também apoia o segmento com os programas FazAtleta e Bolsa Esporte. Segundo Neto, o FazAtleta, que isenta o ICMS de empresas parceiras, já havia recebido, antes da pandemia do coronavírus, 32 propostas de projetos apoiados, que passam agora por análise da comissão gestora do programa. “Já o Bolsa Esporte, um novo edital está em fase de construção. São iniciativas importantes, mas sabemos que não são suficientes para atender toda a demanda de profissionais que vivem do esporte, por isso a importância de que todos pressionem que o governo federal acate, na íntegra, a proposta aprovada ontem pelo Senado”, defende Vicente, sugerindo as redes sociais como importante meio de pressão.

Veja, aqui, lista completa das novas categorias incluídas pela proposta aprovada pelo Senado e que se somam aos outros profissionais já contemplados pelo benefício, como empregado que não têm carteira assinada, autônomo, desempregado, MEI (microempreendedor individual) e contribuinte individual da Previdência.   

Hilda Fausto – Ascom Sudesb, com informações do UOL Notícias