NBB 2025/26 anuncia recorde de clubes e adota sistema de rebaixamento: nova era para o basquete brasileiro começa agora

Entre as novidades mais comentadas está o retorno do Rio Claro, que volta ao cenário nacional e se junta ao Cruzeiro e ao Osasco, campeão e vice da Liga Ouro, respectivamente. Por outro lado, o São Paulo, tradicional força esportiva, está fora da temporada devido a problemas financeiros. Já o Vasco, que esteve ameaçado de exclusão por não apresentar garantias exigidas pela organização, conseguiu se manter na elite e disputará o campeonato normalmente. Ao todo, 20 times estarão em quadra buscando o título, em uma temporada que já nasce como a maior da história do NBB em número de participantes.
No regulamento, a fase de classificação segue no sistema "todos contra todos", com partidas de ida e volta, somando 38 rodadas. Os 16 melhores avançam para os playoffs, que mantêm o formato de séries melhor de cinco jogos nas oitavas, quartas, semifinais e na grande final. A diferença é a nova distribuição de mando de quadra: os jogos 1, 4 e 5 serão disputados na casa do time com melhor campanha, garantindo mais vantagem competitiva a quem se destacar na fase regular.
A grande virada estrutural, porém, está no sistema de rebaixamento e acesso. Pela primeira vez, os dois últimos colocados na tabela serão rebaixados para a Liga Ouro, enquanto apenas o campeão da Liga Ouro terá direito ao acesso à elite do basquete brasileiro. A mudança visa aumentar a competitividade e o compromisso dos clubes com desempenho e gestão, aproximando o modelo do NBB dos principais campeonatos internacionais.
Outra novidade é o torneio de abertura da temporada, ainda sem detalhes divulgados, mas que deve ser anunciado em breve como uma espécie de “Supercopa” para dar início ao calendário nacional.
Com mais clubes, jogos e emoções, o NBB 2025/26 promete ser uma temporada inesquecível. O novo formato chega para valorizar ainda mais o basquete nacional, trazendo emoção do início ao fim, com briga por título, por playoffs e agora, também, pela permanência. A bola laranja vai subir — e com ela, a expectativa de um espetáculo à altura do que o torcedor brasileiro merece.
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