ESPECIAL: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA "RACISMO NO ESPORTE"
Martin Luther King durante famoso discurso “Eu tenho um sonho” em Washington, 1963 (AFP/AFP/Getty Images)
No Dia da Consciência Negra no Brasil, o blog Casa Nova Esportiva decidiu tirar o dia para ajudar, um pouquinho que seja, para esse debate. Dentro de nosso ambiente de trabalho. Assim, teremos hoje como tema a integração racial no esporte. Uma pequena homenagem a tanta gente que lutou tanto para derrubar barreiras que nunca deveriam ter sido erguidas.
Infelizmente o número de ataques RACISTAS no ESPORTE aumentou muito esse ano de 2017, já foram mais de 50 casos, mais que o dobro do ano passado que foram 24, o que acontece então: segundo especialista às pessoas racistas conseguem esconder e se controlar no dia-adia, mas no ambiente esportivo os nervos ficam a flor da pele e acabam revelando o que pensam de verdade. Ex: torcedores chamam o atleta de “Macaco” após seu time perder uma partida importante de Futebol.
Tente imaginar um time da NFL só com jogadores brancos. E um time da NBA. E um da MLB. Não dá, é estranho, fica faltando algo. Hoje, atletas negros são inerentes às três ligas mais importantes dos Estados Unidos. Mas não foi sempre assim. Houve épocas em que as ligas não eram racialmente integradas, e muitos negros de talento imenso deixaram de brilhar simplesmente porque…. eram negros.
A conquista desse espaço foi dura, e teve ligação direta com o movimento dos Direitos Civis dos Estados Unidos entre as décadas de 1940 e 70. Martin Luther King, Rosa Parks, Malcolm X e os artistas da Motown foram os grandes ícones desse processo, mas é impossível estudar tudo o que ocorreu na sociedade norte-americana naquela época sem perceber a importância de Jesse Owens, Jackie Robinson, Marion Motley, Bill Russell, Muhammad Ali, Tommie Smith e John Carlos. O esporte mostrava, na prática, como a capacidade do ser humano não tinha relação com a cor da pele.
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