Família Lima uma família que ama correr - Blog Casa Nova Esportiva

Família Lima uma família que ama correr


Conheçam um pouco a história da família que reúne vários atletas de corrida de rua, que começaram uma saga de muitas conquistas, união e interação com os membros da Família Lima. Dois irmãos, Manoel e Claudio Lima, em um momento de brincadeiras pensaram em correr a Meia Maratona Tiradentes na cidade de Juazeiro – Ba. Veja depoimento de Claudio “eu comecei na corrida, eu e Manoel assim, nós brincando, porque sempre tinha a Meia Maratona Tiradentes e a gente pensava que só tinha os 21 Km, não sabíamos que tinha os 5 Km. E um dia resolvemos correr esses 5 Km, e aí por incrível que pareça não sabíamos que quem terminava os 5 Km ganhava medalha, pensávamos que só ganhava medalha os primeiros colocados, e para nossa satisfação que ganhamos a nossa primeira medalha na Corrida Tiradentes”.

A história que começou no ano de 2011, não parou nessa primeira corrida, os irmãos pegaram gosto e foram participando de outras provas. O feito dos dois foi cativando outros membros da família a participar e entrar para o mundo da corrida de rua. Um fato curioso é que os outros membros dos Lima, que começaram nas corridas foram, quase todos tirar as fotos e acabaram pegando gosto pelo esporte.  Em 2012 Francisca, esposa de Manoel, começou a correr também, inspirada e empolgada com o esporte. Manoel conta que “em 2012 fomos (Manoel e Claudio) correr novamente a Tiradentes, aí Francisca foi assistir, e quando ela assistiu a Tiradentes, aí já se empolgou, e em 2012 ela foi correr a Corrida do Fogo. Depois disso o pessoal começou a correr também, aí o pessoal começou, Claudinha (irmã) começou a correr algumas corridas, Lúcio (sobrinho) que ia de motorista e para tirar fotos, aí Cândida (sobrinha) foi assistir também, e até ai só assistia, e aí o pessoal ia só assistir”. 



Os sobrinhos Cândida e Lúcio começaram a correr inspirados no exemplo dos tios. Sendo muito incentivado por Manoel, os dois já correm Meia Maratona e fazem parte do Clube de Corrida Marciano Barros de Petrolina. Cândida disse a reportagem que “na verdade Lúcio dizia, vamos treinar comigo, tou com preguiça, vamo, aí ele ia. Aí ele começou três quilômetros, morrendo. Nós começamos a treinar com Marciano juntos, aí quando começamos a treinar para fazer Meia, aí eu me machuquei. Aí Marciano disse, não!! Não, você vai fazer 21, me assustei…. [Lúcio] … me assustei, três meses de treino, eu queria fazer a inscrição para os 7 Km e ele, disse, não! Você vai fazer é 21, tomei um susto”. 

Francisca inspirada pelo marido Manoel também começou sua jornada pelo esporte, e hoje acumula várias vitórias em competições que vão desde os 5 Km a maratonas. Ela conta que “além da inspiração do esposo, começou a correr por recomendações médicas, comecei a caminhar, caminhar, caminhar … aí eu disse, não! Comecei a correr. […] aí foi para 5, 10, 21 até chegar na maratona”. Hoje Francisca já completou quatro maratonas e Manoel já correu 6, Francisca é até hoje a única mulher de CASA NOVA-BA a completar pelo menos uma prova de maratona.

Outra influenciada por Manoel, a irmã Claudinha começou a correr e treinar e sua primeira corrida foi “empolgada pela corrida que o filho João Pedro correu, […] ele viu que era capaz e correu, aí eu me empolguei. Aí em 2014 eu corri a primeira, que foi a Corrida Só Para Elas em Juazeiro, que foi só 3 Km […] quando eu cruzei a linha de chegada, eu disse: meu Deus eu num guento nem 500 metros, mas eu já vinha treinando, quando eu cruzei que eu recebi a medalha eu disse, puxa, eu sou capaz […] eu quero correr a São Silvestre, [Manoel] estamos nos programando para ir a família para correr a São Silvestre”.

Quem também se apaixonou pelo esporte foi Clésio, após a saga dos irmãos, ele comenta que começou “comecei quase igual aos outros, Manoel me incentivou, mais foi uma brincadeira minha com ele. Em 2018, eu disse que você fizer a inscrição da Maratona de Floripa, aí eu corro também. Maratona não, mas os cinco eu garanto, aí eu tava parado, não fazia nada, só tava no sofá nessa época, (risos), […] aí eu comecei a caminhar, caminhar, caminhava, corria, caminhava, corria, aí a Maratona era em agosto, isso foi no início do ano, eu comecei a treinar em março, aí comecei a caminhar, treinar, caminhava e corria, aí lá (Florianópolis) no começo de agosto tinha o circuito Banco do Brasil, aí Manoel disse: vai ter o circuito Banco do Brasil, você corre, que é para fazer um teste. Aí eu fiz igual a Francisca na primeira prova, eu disse, será? Vi aquelas figuras lá, […] aí comecei a correr, correr e vi um monte de gente atrás ainda! Aí cheguei e fiz um tempo menor que 24 minutos”. 

A esposa de Clésio foi influenciada por acompanhar o marido nas corridas e tirar as fotos do grupo de corridas e foi aí que ela pensou, “ espera! O que eu estou fazendo? Eu acordando cedo, passando frio, para tirar fotos? Eu vou fazer corrida. Aí você tem correr todo o trajeto, [Manoel, o pessoal pensa que não pode caminhar no meio das corridas], aí eu via aquelas comadres caminhando e conversando, caminhando e conversando, então eu disse: eu também vou, se é para isso eu também vou. […] nas primeiras eu caminhava e corria só fazia 5 Km […] fazia o percurso e ganhava a medalha. […] hoje eu faço minhas corridas no meu trote, não tenho velocidade, mas chego no meu ritmo. O emocionante é ver a chegada, o pessoal chegando. 


Manoel em conversa com Arnaldo Júnior do site MOVIMENTA CASA NOVA, mostrou arquivos da família Lima, Hudson Queiroz, amigo da família e mora em Florianópolis, ele fala que “eu comecei a correr por causa do Avaí. Teve o Avaí Run, Clésio estava em Juazeiro, eu pensei com quem ia correr? Ai convidei minha neta, mas eu acho que a gente andou mais do que correu, o Avaí Run é 3 Km, era o aniversário do Avaí. […]Eu acho gostoso participar, a integração, amigos que a gente encontra, uns de ponta, outros de ponta de trás, o importante é estar no meio. [Manoel, o atleta amador é diferente do atleta de profissional (…) o amador busca a superação pessoal e a diversão e fazer amizades. O tanto de amizades que já fiz, não consigo mais nem dizer o tanto de amigos que já fiz nessas corridas, e o legado que vai ficando, além de ouvir de meus amigos, meus sobrinhos que eu sou inspiração e influenciador de uma coisa assim tão boa. Ouvi isso em uma reunião com quase dez pessoas da família é muito bom, não tem preço”. Claudinha ressaltou que na reunião estavam faltando Cláudio, um dos incentivadores da família. No total são 12 integrantes da família e agregados que correm. 

No dia 03 de julho teve o primeiro desafio da Família Lima, em Juazeiro – Bahia, local onde moram a maioria da família. O evento foi para celebrar o reencontro da família. Todos que participaram foram contemplados com medalhas e não houve competição e disputa por colocação. Foi um evento onde os Lima, puderam integrar correndo, caminhando e pedalando por um percurso alternativo. 
Atualmente correm em competições Francisca, Manoel, Cláudio, Clézio, Vena, Lúcio, Cândida, Cláudia, Salvador e Denise. Os dois últimos não estavam no momento da entrevista, mas participaram da corrida da família. E a história que começou com uma brincadeira entre irmãos culminou com uma grande coleção de troféus e medalhas, além de unir mais ainda a família. Superação, disciplina de treinos e desejo de vencer seus próprios limites fazem a história linda da família Lima.

Matéria de Arnaldo Júnior do site  Movimenta CASA NOVA.

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